A revista Wired elaborou uma lista
interessante e eu resolvi trazer para vocês. Eles fizeram uma lista dos
celulares que mudaram a história da telefonia mundo afora. Claro que o mercado
norte-americano tem destaque na lista, uma vez que o celular meio que nasceu
por lá.
DynaTAC (1983)
Martin Cooper fez história nas
telecomunicações quando fez a primeira chamada de celular há 40 anos. O
engenheiro da Motorola, empresa pioneira do setor, ligou para seus colegas da
concorrente Bell Labs. Uma década depois, em março de 1983, a Motorola lança o
DynaTAC. Ele foi o primeiro celular disponível comercialmente. Uma curiosidade:
o evento de lançamento do DynaTAC aconteceu em abril de 1973. O aparelho se
assemelhava aos utilizados pelos militares em campo. O tamanho? Enorme! Um
verdadeiro tijolo! O preço? 4 mil dólares!
Motorola MicroTAC (1989)
Ah, o flip! Celular tinha que ter
flip. A Motorola institui essa peça no modelo MicroTAC, o aparelho que
representa a tentativa da empresa em deixar o telefone celular mais leve e mais
prático. Foi um sucesso por aqui anos depois.
Nokia 3210 (1999)
O Nokia 3210 foi, para muitas pessoas
(na griga, claro), a porta de entrada para a telefonia móvel. Ele foi um dos
primeiros a dobrar a antena no interior do aparelho. O aparelho da Nokia
permitia rejeitar ligações, colocar a chamada no viva-voz e jogar ‘Snake’,
aquele jogo da cobrinha. Ah, era possível trocar mensagens, uma novidade para a
época. Lá fora, foram vendidas 160 milhões de unidades desse aparelhinho. Aqui
no Brasil, o sucesso veio com o ‘filho’ dele, o Nokia 3310.
Sony Ericsson T68I (2002)
O T68i é considerado pela revista
Wired uma ponte entre os telefones comuns e os smartphones. Ele vinha com
características inovadoras como a troca de dados por bluetooth, navegação WAP e
e-mail. Ah, a tela era colorida. James Bond usou um no filme ’007 – Um Novo Dia
para Morrer’. Por aqui, não fez tanto sucesso, já que a Nokia dominava o
mercado de telefonia móvel.
Danger Hiptop/Sidekick (2002)
Nos Estados Unidos, existiam dois
smartphones tops de linha. O BlackBerry, para os executivos. E o Sidekick, para
os jovens. Ele tinha um teclado Qwerty (aquele completo) e uma tela retrátil
enorme para a época. Era exclusivo da operadora T-Mobile e, por isso, não veio
para cá. O toque do Sidekick entrou para a história no filme ‘O Diabo Veste
Prada’.
BlackBerry 6210 (2003)
O BlackBerry 6210 era um item
indispensável para o mundo dos negócios. Criou, lá fora, uma geração de pessoas
viciadas em trocar e-mails pelo telefone.
Treo 600 (2003)
A Palm, empresa líder em computadores
de bolso (os ‘palmtops’) lançou o Treo, uma mistura de computador e celular. O
modelo Treo 600 vinha com câmera, leitor de MP3 e um sistema operacional com
capacidade de instalar aplicativos. Ah, e um teclado qwerty. Mais completo,
impossível!
Motorola RAZR (2004)
Motorola RAZR (2004)
O Razr, da Motorola, foi o primeiro
telefone do tipo ‘sonho de consumo’. Era fino (de fato) e elegante. Vendeu 130
milhões de unidades. Fez muito sucesso aqui no Brasil com o modelo V3.
Motorola Rokr (2005)
Antes mesmo do iPhone, o Rokr vinha
com o iTunes. Era feio, lento, e branco (cor esquisita para a época). Mas foi
um marco porque abriu a porta para que um telefone tivesse um leitor de mídia
independente da operadora de telefonia. Você comprava músicas pelo iTunes,
ligava o celular no PC e, bingo!: eis um celular com iPod!
Nokia N95 (2007)
Em 2007, era o N95 o sonho de consumo
de qualquer viciado em gadgets. Vinha com GPS, uma câmera de 5 megapixels com
flash e um design elegante. A tela grande deslizava para um lado e revelava um
teclado numérico. Deslizando para o outro lado, revelar botões de mídia que
controlavam o player de MP3.
Apple iPhone (2007)
Olha, eu poderia não escrever nada
sobre ele. Afinal, o iPhone ainda é o ‘it phone’ da atualidade. Sabe o que a
Apple fez? Colocou tudo que havia de mais funcional e colocou em um único
aparelho. Foi o suficiente para mudar o mercado. No início, a loja de
aplicativos não tinha aplicativos. Também não permitia copiar e colar textos.
Mas tudo isso foi resolvido e o resto é história.
HTC Dream (2008)
Sucesso nos Estados Unidos, onde era
comercializado como o nome G1 – não confundir com o portal de notícias – foi,
nada mais nada menos que o primeiro celular Android do mercado. E o primeiro
grande concorrente do iPhone. O sistema do Google, o Android, é responsável por
51% do mercado norte-americano de telefonia móvel.